mesas sn sociologia ufs banner

PROGRAMAÇÃO GERAL MESAS REDONDAS

08/10

9h-11h
MR4:
Os Desafios da Pesquisa com Juventudes: Experiências de Campo.
[Sala 302, did. VII – PRESENCIAL]
Saiba Mais

 

MR3: A luta contra a corrupção como uma causa pública: uma abordagem interdisciplinar.
[REMOTA – Link]
Saiba Mais

 

MR7: A polarização da política brasileira a partir dos grupos religiosos.
[Sala 402, did. VII – HÍBRIDA – Link]
Saiba Mais

09/10

9h-11h
MR2: O ensino de Sociologia: história e perspectivas.
[REMOTA – Link]
Saiba Mais

MR6: Novas direitas e extrema direita: Um debate sobre o fascismo contemporâneo.
[REMOTA]
Saiba Mais

MR1: Relações Raciais no Sistema de Justiça Criminal: a importância do debate racial para o enfrentamento ao “estado de coisas inconstitucional” e o acesso à justiça.
[sala 205, did. VII – PRESENCIAL]
Saiba Mais

10/10

9h-11h
MR8: Como trabalhar com Raça nas Ciências Sociais?
[sala 205, did. VII – PRESENCIAL]
Saiba Mais

MR5: La migración calificada y el régimen predictivo en la internacionalización universitaria.
[sala 402, did. VII – HÍBRIDO – Link]
Saiba Mais

Mesa Redonda 1

Relações Raciais no Sistema de Justiça Criminal: a importância do debate racial para o enfrentamento ao “estado de coisas inconstitucional” e o acesso à justiça.

Coordenação: Dra. Regina Trindade Lopes (AGU/MIR/PNUD).
Expositores: Ma. Carla Caroline de Oliveira Silva (DPE/SE), Prof. Dr. Petrônio José Domingues (DHI/PPGHIS/PPGS/UFS) e Prof. Dr. Ilzver de Matos Oliveira (DDI/UFS).
Debatedor: Prof. Dr. Paulo Sérgio da Costa Neves (UFABC).

Resumo: O Supremo Tribunal Federal – STF, reconheceu “o estado de coisas inconstitucional” no sistema carcerário brasileiro através do julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF n.º 347/2015, chamando atenção para a situação degradante vivenciada pelas pessoas privadas de liberdade em face do quadro de violações estruturais de direitos. No ano de 2023, o sistema prisional registrou uma população de mais de 600 mil pessoas presas, com mais de 400 mil pessoas negras (pretas e pardas). Esse cenário é fruto do racismo estrutural, portanto sistêmico, que criminaliza e marginaliza pessoas pobres, periféricas e negras – corpos aptos para o aprisionamento ou a morte, seja no panóptico ou na necropolítica, uma encruzilhada desafiadora para os corpos negros. Na perspectiva do enfrentamento ao racismo institucional, a proposta desta Mesa Redonda é promover o debate racial no Sistema de Justiça Criminal através do “Caderno Temático de Relações Raciais: diretrizes gerais para atuação dos serviços penais”, a primeira publicação exclusiva sobre a temática racial no âmbito do Conselho Nacional de Justiça.

Mesa Redonda 2

O ensino de Sociologia: história e perspectivas.

Coordenação: Profa. Dra. Vilma Soares de Lima Barbosa (PPGS/GEPSET/UFS).
Expositores: Prof. Dr. Cristiano Bodart (ABECS/UFAL) e Prof. Dr. Marcelo Cigales (DSOL/UnB).
Debatedora: Profa. Dra. Geovania da Silva Toscano (UFPB).

Resumo: A proposta da mesa é abordar o retorno da sociologia na educação básica com a Lei n. 11.684/2008, buscando refletir sobre o processo de institucionalização, consolidação dessa ciência como disciplina escolar e quais as perspectivas nesse cenário da Reforma do Ensino Médio. A importância da mesa justifica-se em virtude da recente mobilização de professores, pesquisadores, estudantes, movimentos e entidades que saíram em defesa da permanência da disciplina nos currículos do Ensino Médio. Considerando que a disciplina ainda não se consolidou como as demais áreas, torna-se pertinente discutirmos a história do Ensino de Sociologia e as perspectivas futuras para a sua consolidação na educação básica.

Link da transmissão

Mesa Redonda 3

A luta contra a corrupção como uma causa pública: uma abordagem interdisciplinar.

Coordenação: Profa. Dra. Fernanda Rios Petrarca (PPGS/LEPP/UFS) e Prof. Dr. Wilson José Ferreira de Oliveira (PPGS/LEPP/UFS).
Expositores: Prof. Dr. Fernando Fontainha (UERJ), Prof. Dr. Fabiano Engelman (UFRGS) e Prof. Dr. Marcos Otávio Bezerra (UFF).

Resumo: Esta mesa visa discutir as condições de emergência e circulação da corrupção como uma causa pública, abarcando uma diversidade de organizações, agentes e respectivas lutas e conflitos: primeiro, a análise de agências não estatais de controle e transparência, dentre as quais podemos destacar as agências e atores internacionais: em segundo como a luta anticorrupção adquire um caráter de soluções e medidas técnicas, tornando-se objeto de uma política institucional nacional; por fim, a discussão de casos de iniciativas, organizações e lideranças que fazem uso intensivo do combate à corrupção.

Link da transmissão

Mesa Redonda 4

Os Desafios da Pesquisa com Juventudes: Experiências de Campo.

Coordenação: Prof. Dr. Frank Marcon (PPGS/GERTs/UFS) e Ma. Letícia Galvão (PPGS/GERTs/UFS).
Expositores: Dr. Mateus Antonio Almeida Neto (SEDUC/GERTs/UFS), Me. Lucas Vieira Santos Silva, Profa. Dra. Erna Raisa Lima Rodrigues de Barros (DCOS/GERTs/UFS) e Dr. João Victor Pinto Santana (DDI/ GERTs/UFS).

Resumo: Esta proposta de mesa-redonda busca propor um debate sobre os desafios da pesquisa sociológica com juventudes. A partir das apresentações dos expositores, buscaremos debater questões como as relações de alteridade entre pesquisador(a) e pesquisado(a), bem como a interdisciplinaridade nos estudos sobre juventudes e a diversidade de possibilidades nesse âmbito, incluso aquelas provocadas pelos fluxos característicos das transformações geracionais e pela universalidade e particularidade das experiências juvenis quando pensadas em escala global e/ou localizada. Enfatizaremos as estratégias do estar em diferentes campos, de interação com os sujeitos e espaços de pesquisa, dos possíveis meios de mediação, bem como as dimensões políticas e as questões éticas que atravessam esse tipo de investigação sociológica.

Mesa Redonda 5

La migración calificada y el régimen predictivo en la internacionalización universitaria.

Coordenação: Dr. Luis Bonilla-Molina (Prof. Visitante – PPGS/UFS).
Expositores: Dr. Jean Fabien (Prof. Visitante – PPGS/UFS), Bel. Bruno de Menezes Santos (PPGS/UFS) e Dra. Flávia de Ávila (PRODIR/UFS).

Resumo: La migración ha sido una constante en la historia latinoamericana, aunque la orientación de sus flujos haya variado en cada momento histórico. Sin embargo, en las últimas décadas se ha venido incrementando la dinámica de la migración calificada, como un fenómeno propio de la internacionalización de la educación superior y el empleo regional. En el caso de la universidad este proceso se asocia a la hegemonía de la cultura evaluativa (CE) universitaria como columna vertebral de las instituciones de educación superior (IES), construida ésta a partir de la noción de “crisis educativa” que se instala en las décadas de los sesenta y setenta del siglo XX con el Informe Coleman (1966), la Conferencia Internacional sobre la Crisis Educativa Mundial (1967) convocada por el presidente Jhonson de los EEUU, la publicación del libro de Coombs sobre la Crisis Educativa (1968) y el Informe Faure (1972) de la UNESCO, que de conjunto sugieren evaluar los sistemas escolares y las universidades con el propósito de promover el cambio, para empalmar la triada institucional (docencia, investigación y extensión) a la inusitada aceleración de la innovación que se vive desde la tercera revolución industrial. Con la llegada de la globalización neoliberal se promueve la reforma de los Estados Nacionales y la transformación homologada de la educación, introduciendo las categorías que deberían conducir la cultura evaluativa: calidad e impacto (educación básica y secundaria) a las que se le adicionaba impacto, innovación y clasificación para el sector universitario. La necesidad de unificar y homologar los esfuerzos de transformación educativa confirman la ruta de estandarización mundial que se conoce como internacionalización de la educación superior y que tiene sus rostros en la normalización de términos y protocolos, la indexación de estructuras deseables para los contenidos, los sistemas de estandarización de publicaciones (ISSN, ISBN, DOI y otros), la creación de rankings, las escalas de puntuación de publicaciones, la acreditación universitaria y la movilidad estudiantil y profesoral. En este último caso, quienes se movilicen entre IES deben formar parte de los demás procesos de la internacionalización. Esta realidad, aunada a las crisis sistémicas de las sociedades latinoamericanas (crisis de endeudamiento, inflación, caída del poder adquisitivo de los salarios profesionales, problemas de legitimidad y eficacia institucional, limites a la libertad del pensamiento incluso en sociedades catalogadas de democráticas), da origen al fenómeno creciente de la migración calificada en el sector universitario regional, pero también en el empleo de la industria, servicios y gestión. Sin embargo, esta migración calificada no ocurre ya en el simple marco de modelos de reproducción ideológica (Althusser), culturales (Bourdieu), biopolíticos (Foucault), Psicopolíticos (Chul-Han), sino que ocurren en el régimen predictivo, que integra los anteriores y reelabora la dominación, usando la minería y ciencia de datos que convierte al pasado y el futuro en un presente perpetuo en el plano académico y cultural, vaciando de futurabilidad a la universidad. En ese contexto, la migración calificada pasa a formar parte de un escalamiento de la homogenización educativa, con dinámicas de flexibilización laboral y un nuevo know how docente. En esta ponencia trataremos de analizar las características, expresiones, performance y eficacia de la movilidad calificada en la tercera década del siglo veintiuno a partir de los avances de la investigación del proyecto de Solidaridade Académica.

Link da transmissão

Mesa Redonda 6

Novas direitas e extrema direita: Um debate sobre o fascismo contemporâneo.

Coordenação: Prof. Dr. Marco Aurélio Dias de Souza (PPGS/GEPDEM/UFS).
Expositores: Prof. Dr. Antônio Fernando de Araújo Sá (PROHIS/UFS) e Prof. Dr. Francisco Carlos Teixeira da Silva (PPGH/UFJF).

Resumo: As últimas décadas marcaram a ascensão de uma série de movimentos ligados ao que vem sendo definido como novas direitas e extrema direita ao redor do mundo. Esse crescimento tem trazido à tona estéticas, ideologias e a atuação política ligadas a agendas conservadoras/reacionárias, assim como, um fortalecimento de agrupamentos de caráter fascistas que passaram a se tornar cada vez mais frequentes no interior da democracia liberal. A mesa surge das discussões do GEPDEM (Grupo de Estudos e Pesquisa Sobre Democracia) e propõe a debater a ascensão desses movimentos, aproximando as análises historiográficas e os debates da sociologia política.

Link da transmissão

Mesa Redonda 7

A polarização da política brasileira a partir dos grupos religiosos.

Coordenação: Prof. Dr. Péricles Andrade (PPGS/UFS).
Expositores: Ma. Ludmilla Silva de Oliveira (PPGS/UFS) e Me. Ronaldo Sales da Silva (PPGS/UFS).

Resumo: A polarização da política brasileira a partir de 2020 tem sido intensamente influenciada por atores pertencentes a grupos religiosos. O Crescimento da Influência Religiosa, onde desde 2020, grupos religiosos, especialmente evangélicos, têm aumentado sua influência na política brasileira. Isso se reflete no apoio a candidatos específicos e na promoção de agendas conservadoras. Outro ponto importante é a polarização Ideológica, tal polarização no Brasil é marcada por uma divisão clara entre a direita, frequentemente associada a valores religiosos conservadores, e a esquerda, que defende pautas progressistas. Essa divisão é intensificada pela retórica religiosa que muitas vezes demoniza o oponente político. Neste sentido as eleições de 2018 e 2022 mostraram como a mobilização de eleitores religiosos pode ser decisiva. Líderes religiosos têm usado suas plataformas para influenciar o voto de seus seguidores, criando um bloco eleitoral significativo. A polarização política supera até mesmo as diferenças entre classes sociais e religiões, gerando um ambiente de alta tensão social. A retórica polarizadora contribui para a fragmentação da sociedade e o aumento de conflitos. Por fim os desafios para a manutenção da Democracia. A crescente influência religiosa na política levanta questões sobre a laicidade do Estado e os desafios para a democracia brasileira. A mistura de religião e política pode comprometer a neutralidade do Estado e exacerbar a polarização. Esses pontos destacam como a interação entre política e religião tem moldado o cenário político brasileiro nos últimos anos, contribuindo para uma polarização cada vez mais acentuada.

Link da transmissão

Mesa Redonda 8

Como trabalhar com Raça nas Ciências Sociais?

Coordenação: Prof. Dr. Petrônio José Domingues (DHI/PPGHIS/PPGS/UFS).
Expositores: Prof. Dr. Stephen Bocskay (Albany/EUA), Dra. Elaine Ventura (SEDUC/PMSG/UFRJ/PPGS/UFS), Prof. Dr. Carlos Alberto Santos de Paulo (UFRB/PPGS/UFS)
Debatedor: Me. Carlos Eduardo Trindade Santos (PPGS/UFS).

Resumo: O termo Raça e suas interfaces vêm sendo abordados nas Ciências Sociais para descrever narrativas acerca das origens de um grupo, que se baseiam na transmissão de traços fisionômicos, qualidades morais, intelectuais e psicológicas através do sangue. Todavia, muitos autores da Sociologia corroboram com a perspectiva de que o conceito de Raça é uma noção socialmente construída e perpetuada pelos processos de discriminação, exclusão e genocídio sociais. Essa construção conceitual, que na conjuntura de consolidação da ciência sociológica no país apareceu de forma marginal e secundária nas reflexões sobre as estruturas sociais, políticas, culturais-simbólicas e econômicas nacionais, está sendo abordada sob diversos métodos e perspectivas na atualidade. Sendo assim, a mesa é um reflexo das discussões empreendidas pelo Grupo de Pesquisa Pós-Abolição no Mundo Atlântico e tem como objetivo promover uma discussão sobre o sentido operacional-prático e os contextos de aplicação do conceito “Raça” em pesquisas.